Depois de certificar-se de que todos no castelo estavam dormindo e apenas os guardas permaneciam sob vijia, Yuki começou a se preparar para deixar o castelo. Chamou Labra-chan, sua gatinha que diferente das outras possuia asas e era dividida em uma parte do corpo com uma pelagem branca como a neve e a outra negra como a noite sem estrelas num dia de inverno. Além desse detalhe incomum, Labra-chan também possuia suas asas uma diferente da outra. Uma era parecida com a de um anjo, e a outra com a de um dragão negro. Nem por isso Yuki deixava de amá-la. Na verdade, Labra-chan era a criatura mais importante para Yuki em todo o Reino e a amava incondicionalmente e independentemente de qualquer característica bizarra que a gatinha possuíse. A chamo de gatinha carinhosamente, pois Labra-chan tinha a estatura de um filhote de tigre entrando na fase adulta. Era grande para os demais gatos, mas também tinha o coração enorme e puro como o de sua dona. Sempre que sua dona saia, ela ia direto para sua cama e acomodava-se de modo que caso as pessoas entrassem nas acomodações de Yuki, veriam apenas a parte de sua cabeça com a pelagem negra, algo que no escuro poderia facilmente ser confundido com os cabelos azuis-noite da princesa o que os faria pensar que ela está dormindo.
Esse era o esquema das duas. Yuki já estava quase pronta para ir-se e Labra-chan entrava embaixo dos lençóis da cama. Quando tudo estava pronto Yuki partiu. Saiu pela janela dando um ultimo olhar para Labra e sussurando docemente *Oyasumi* enquanto sumia na escuridão fora do quarto.
Após descer pelas trepadeiras até o chão do jardim que localizava-se em frente ao quarto de Yuki, ela seguiu caminho por entre os arbustos até chegar a parte leste do castelo. Lá se encontrava um dos portões principais de sua 'casa'. Era por ele que passavam sempre as autoridades mais importantes quando visitavam seu pai. Era também o portão preferido de Yuki, apesar de ela não saber o porque disso. Como de costume o portão era vijiado por mais de 30 guardas armados com lanças e todos vestidos com as fardas nas cores nobres de Fuyu Hana.
Isso não era nada de mais para ela. Passou sem problema algum por todos os guardas e em alguns segundos de distração daquele que observava os muros, Yuki pulou e foi para o outro lado do portão. Essa era sua rotina quase que diária. Depois do portão Leste estava a estrada para os portos de Fuyu Hana. A estrada dos portos era pouco usada já que os habitantes de lá viviam com aquilo que cultivavam e que era de sua autoria. Resumindo pouquíssimos tinham interesse em coisas trazidas de terras diferentes das suas.
A princesa gostava do fato daquela estrada ser deserta. Caminhava por ela tranquilamente, pensando em suas coisas até chegar a terceira casa situada a alguns metros do porto.
Continua~
Esse era o esquema das duas. Yuki já estava quase pronta para ir-se e Labra-chan entrava embaixo dos lençóis da cama. Quando tudo estava pronto Yuki partiu. Saiu pela janela dando um ultimo olhar para Labra e sussurando docemente *Oyasumi* enquanto sumia na escuridão fora do quarto.
Após descer pelas trepadeiras até o chão do jardim que localizava-se em frente ao quarto de Yuki, ela seguiu caminho por entre os arbustos até chegar a parte leste do castelo. Lá se encontrava um dos portões principais de sua 'casa'. Era por ele que passavam sempre as autoridades mais importantes quando visitavam seu pai. Era também o portão preferido de Yuki, apesar de ela não saber o porque disso. Como de costume o portão era vijiado por mais de 30 guardas armados com lanças e todos vestidos com as fardas nas cores nobres de Fuyu Hana.
Isso não era nada de mais para ela. Passou sem problema algum por todos os guardas e em alguns segundos de distração daquele que observava os muros, Yuki pulou e foi para o outro lado do portão. Essa era sua rotina quase que diária. Depois do portão Leste estava a estrada para os portos de Fuyu Hana. A estrada dos portos era pouco usada já que os habitantes de lá viviam com aquilo que cultivavam e que era de sua autoria. Resumindo pouquíssimos tinham interesse em coisas trazidas de terras diferentes das suas.
A princesa gostava do fato daquela estrada ser deserta. Caminhava por ela tranquilamente, pensando em suas coisas até chegar a terceira casa situada a alguns metros do porto.
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